O seu a seu dono

Viver é complicado mas há quem torne a tarefa mais árdua. Podemos ser as melhores pessoas do mundo, ter o tratamento mais adequado do próximo que haverá sempre uma atitude de outrem que põe a nossa paciência à prova. Não acredito que ser bom atraí pessoas boas, ou melhor, até pode ser verdade mas o que nos fica sempre na memória são as pessoas más, aquelas que nos pregam rasteiras, aquelas que nos descartam a despropósito e as que são incorrectas de forma gratuita.
A nossa primeira reacção é de reagir, discutir, ripostar, contra-alegar mas sobretudo não deixar passar. Não é boa ideia, embora possa ser sedutor. Ficar a lamentarmo-nos pela falta de sorte que temos e que tudo nos acontece e que algo nos pode soar bem, mas nos faz mal. Uma coisa que aprendi nesta vida é que, quanto mais te vitimizas, mas és vitimizada. Ao papel de vítima faço o que se faz a um papel usado, amarroto e atiro para o lixo.
Então o que fazer a quem nos atinge gratuitamente? A resposta será, deixe vir a raiva, não a deixar pernoitar e deite-a fora e, em seguida pense como reagir com inteligência à pessoa que é ignorante ou maldosa. Os actos ficam sempre para quem os pratica, não temos que sofrer pela atitude dos outros, nem tão pouco temos que reagir. A melhor forma é tentar ignorar, deitar o ódio e a raiva fora e seguir em frente. Não quero com isto dizer que se deixe passar tudo, nada disso. Se a pessoa não presta e se revelou de trato difícil, deveremos afastá-la, tanto quanto possível da nossa vida, sem ficarmos afectados os melindrados com ela. Vive e deixa viver...e já agora deixei-nos viver, se possível convivendo com pessoas decentes...

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